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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Apesar da repressão, Marcha da Maconha cresce e ganha adeptos

Em diversas cidades, protestos em favor da descriminalização e regulamentação da produção, comércio e consumo da erva

Militantes da Marcha da Maconha realizam, em diversas cidades do Brasil, protestos em favor da descriminalização e regulamentação da produção, comércio e consumo da erva.

Segundo Marco Magri, integrante do Coletivo Marcha da Maconha de São Paulo, o movimento registra um aumento do número de cidades participantes e de manifestantes. No ano passado os atos foram realizados em 12 cidades; neste ano são 19. "É uma manifestação pública de pessoas descontentes com a lei. Pedimos que haja uma política pública de fato, e não como existe hoje", afirma.

Algumas marchas já foram realizadas no último final de semana, acompanhadas por prisões e repressão. No Rio de Janeiro, a Marcha da Maconha ocorreu no sábado (07) e contou, segundo os organizadores, com cerca de cinco mil pessoas, que saíram do Leblon até o Arpoador, em Ipanema. No dia 22 de abril, quatro militantes do movimento haviam sido presos enquanto faziam uma panfletagem sobre a marcha na capital Fluminense.

Também no sábado (07), em Belo Horizonte, cinco pessoas foram detidas durante a Marcha da Maconha. A juiza Beatriz Junqueira Guimaraes, do Juizado Especial Criminal, proibiu a realização do evento considerando o ato como apologia ao uso de drogas. Mesmo assim, os manifestantes realizaram uma caminhada pelas principais ruas da capital mineira.

No mesmo dia, em São Paulo, três ativistas foram presos pela Polícia Militar no momento em que pintavam cartazes e panfletavam na Avenida Paulista. Todos os materiais, cartazes e panfletos foram apreendidos e levados à delegacia para averiguação, assim como os três militantes que, depois de três horas, foram liberados sem serem autuados. A marcha na capital paulista está marcada para o dia 21 deste mês.

No Espírito Santo, o Ministério Público Estadual tentou impedir a realização da marcha. O procurador-geral de Justiça, Fernando Zardini Antonio, alegou que a manifestação poderia incentivar o uso da maconha e de outras drogas ilícitas. O pedido do MPE, no entanto, foi rejeitado pela Justiça capixaba, e a marcha foi realizada no sábado (07).

http://www.brasildefato.com.br/node/6256


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